quinta-feira, 26 de maio de 2011

Erno Rubik

Ok, este post não tem muito a ver com música (se bem que é uma combinação interessante, ouvir música enquanto se resolve algum quebra-cabeça...), mas eu queria publicar isto em algum lugar, para facilitar minha vida. Deixar as coisas anotadas em papel é uma merda.

O sujeito na foto abaixo é Erno Rubik.
Se você não chegou no planeta Terra ontem, certamente deve conhecer o Cubo de Rubik (ou "Cubo Mágico", como ficou conhecido aqui no Brasil). Este fantástico brinquedo, considerado um dos mais populares do mundo, foi criado pelo nosso amigo Erno em 1974 e já vendeu até hoje cerca de 900 milhões de unidades.

O problema é solucionar o negócio. Conheço gente que comprou o cubo e não brinca com ele. "Mas qual o motivo?", eu pergunto. "Ah, é que se eu desmanchá-lo, não saberei montá-lo depois!".

Bom, conta a lenda que o próprio Erno levou um mês para montar o cubo que recém havia criado... o que não deixa de ser engraçado.

Mais informações técnicas sobre este fabuloso quebra-cabeças no link abaixo:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cubo_de_Rubik

E aqui você pode baixar, em formato PDF, a solução pelo Método das Camadas, "testada e aprovada" por mim. Reuni as dicas essenciais, fórmulas e macetes obtidas em vídeos do YouTube.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Coletâneas: uma coisa triste

Eu pessoalmente não gosto daqueles CDs de música do tipo "collections". Sabe, aqueles CDs "As dez melhores", ou "As mais lindas canções", coisas deste tipo. Para começo de conversa, sempre que eu vejo um album destes eu me pergunto: "As mais lindas canções da opinião de quem?", ou "Quem é que elegeu estas faixas como sendo as dez melhores do século?" É claro que sempre pode haver alguma pesquisa obscura por trás destas coletâneas, ou um grupo de super-críticos-gênios musicais, mas o mais provável é o desejo das gravadores transformar em dinheiro um considerável conjunto de músicas "empoeiradas" e encalhadas.

As pessoas querem gastar seu rico dinheirinho em uma compra "que valha a pena", então, sempre há quem compre estas coletâneas, e ainda por cima saem contentes por estarem levando para casa "as melhores músicas de todos os tempos", ou coisas do tipo. Só que, na verdade, não é bem assim.

Vou lhes dar um exemplo ilustrativo do que estou falando. A EMI lançou o seguinte álbum triplo (não tem no Brasil ainda), chamado de "The very best of sad songs":



Como é um tipo de música que eu eventualmente ouço, fui dar uma ouvida. E me surpreendi com a quantidade de "músicas tapa-buraco" presentes ali. O truque é o seguinte: numa coletânea de 55 músicas, por exemplo, eles colocam umas 10 músicas realmente bonitas e coerentes. Estas são as mais caras (direitos caros), mas são as músicas que funcionarão como "chamariz" de público (serão as músicas que vão aparecer na propaganda da TV, por exemplo). O resto das músicas são para preencher espaço, ou seja, são aquelas que farão o sujeito "pular para a faixa seguinte" ao ouvir o CD.

Seguindo nosso "caso de estudo", só para mencionar três exemplos, o que diabos estas músicas estão fazendo em uma coletânea de "sad songs"?

Back to Black (Amy Winehouse)
Sad songs (Elton John)
Band Of Gold (Freda Payne)

Não que as músicas acima sejam ruins. Mas quem é que colocaria estas músicas em uma cuidadosa seleção de músicas para momentos tristes?
Abaixo temos a relação completa das músicas desta album triplo:


É claro que temos a presença de músicas que estão de acordo com o que seria o espírito desta coletânea, como pode ser conferido neste link. (Desculpem-me pessoal, é só uma degustação. Não posso publicar aqui a música completa).

Eu vejo apenas uma única vantagem nas coletâneas: elas podem ser úteis quando você desconhece totalmente um determinado estilo de música e/ou vai entrar pela primeira vez em contato com algum estilo. Por exemplo, um CD chamado de "O melhor da música Enka" pode dar a você uma boa noção do que é o estilo Enka, e você poderá posteriormente crescer com uma razoável solidez de opinião a partir desta impressão. Ainda assim, ouvir a coletânea deve ser um recurso usado com cautela.

Mas o resumo da coisa toda é o seguinte: faça você mesmo suas coletâneas. Não gaste dinheiro comprando a opinião de outras pessoas. Se vai gastar dinheiro comprando CDs e DVDs, compre os álbuns do seu artista preferido. Fazer sua própria coletânea é garantia de que 100% das músicas serão de seu agrado. Caso contrário, esqueça.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Music painting

Não costumo fazer posts com dicas de vídeo, mas achei este tão bonito que recomendo:

Peguei a dica no Mundo Gump.